E dentro do azar acabou por acontecer aquilo que foi melhor para os pilotos envolvidos, um acidente sem danos fisicos que ditou o abandono de Filipe Albuquerque, Ricky Taylor e Brendon Hartley. Um azar que espelha aquilo que tem sido as duas últimas épocas dos pilotos ao volante do Acura da Wayne Taylor Racing.
Os pilotos largaram da quinta posição da grelha para as 10h de corrida. Paulatinamente foram subindo posições na tabela, fazendo uma corrida consistente e lutando por aquilo que queriam, terminar o ano a vencer. E tal como em muitas outras corridas tudo parecia estar a acontecer da forma certa: “Estávamos muito bem na corrida. Sempre fortes, rápidos, consistentes e sem erros. Parecia a corrida perfeita. Nos meus dois ‘stints’ estive sempre na frente da prova. A cerca de 30 minutos do final, também na frente, o Ricky não conseguiu evitar um carro batido sem luzes parado a meio do traçado. Naquilo que podia ter sido um cenário de horror, a sorte, mesmo assim, esteve do nosso lado. O Ricky bateu com a lateral, o carro ficou maltratado, mas não houve danos físicos, felizmente. Um sentimento de impotência e tristeza, mas por outro lado, de alivio”, explicou Filipe Albuquerque.
Filipe dá assim por terminada mais uma época no IMSA na esperança de que a próxima que se avizinha seja em tudo diferente: “Há oito anos que acabo a época assim com uma profunda tristeza e sem conseguir perceber o porquê de estas coisas acontecerem de forma tão sistemática. O ano passado nesta mesma corrida acabei com um acidente violento e no hospital, este ano o Ricky com este cenário. Fica sempre na nossa cabeça a pergunta: quando é que isto muda? Quero e vou acreditar que será já na próxima época”, rematou visivelmente incomodado com tudo o que tem vindo a acontecer.
Chega ao fim a época 2024 e brevemente boas notícias surgirão para ânimo do piloto português com vista à temporada de 2025.