“Chegou ao final do Rali de Marrocos. Hoje o dia foi um pouco mais curto, andámos pelo deserto e terminámos nas dunas de Merzouga. Foi uma especial rápida, mas muito exigente também, muito dura para os braços.

Foi uma semana muito intensa. Cumpri o objetivo de vir conhecer melhor este terreno, estas pistas de Marrocos e de evoluir. Tinha estado aqui em 2021. Infelizmente tive um acidente na primeira etapa, fraturei uma perna. Fiquei sempre com esta corrida pendente de fazer, pelo que aproveitei esta oportunidade para poder aprender, para evoluir, e conhecer melhor o comportamento da mota neste tipo de piso de deserto e que irei utilizar em breve no Rali Dakar”, explica o piloto de Torres Vedras que acrescenta:

“Foi uma semana bastante dura e exigente, mas saio daqui mais à vontade, mais confiante. É dificil, ter uma mota preparada, para provas, como foi o caso da última, o bp Ultimate Rally Raid Portugal, que se disputou no final de setembro, entre Portugal e Espanha e saltar diretamente para aqui, para Marrocos, onde as pistas são muito diferentes. Ao nível da suspensão pede uma afinação bastante diferente. Mas estou muito satisfeito por ter superado a prova, por poder sair do Rali de Marrocos sem sustos, quedas ou lesões e pronto para daqui a uma semana disputar mais uma prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, a Baja Portalegre onde vou tentar conquistar o melhor resultado”.

Bruno Santos iniciou a sua participação no Rallye du Maroc com um prólogo cauteloso, conseguiu subir posições na Classe Rally 2 na primeira etapa que se disputou entre Fès e Erfoud. Seguiram-se duas etapas muito condicionadas pelo muito pó que se fez sentir e que afetou a visibilidade, adversidades que Bruno Santos conseguiu superar, melhorando a sua classificação final Rally 2.