Depois de na sexta-feira à noite a DS Automobiles ter conquistado a sua primeira pole-position e a sua primeira vitória da presente temporada, graças a Maximilian Günther, equipas e pilotos voltaram a encontrar-se no circuito de Jeddah no sábado à noite para disputar a quarta corrida do campeonato.

Jean-Éric Vergne foi quem, desta feita, mais brilhou com as cores da DS Automobiles. O piloto francês arrancou do 12º lugar da grelha, conseguindo chegar aos lugares da frente da Corrida 2 do fim de semana, fruto de uma brilhante recuperação, rodando a meio da corrida no 4º lugar. Ao contrário da corrida da véspera, não houve, desta vez, PIT BOOST para recarregar energia nos monolugares, sendo a gestão da energia durante as 31 voltas ao traçado de Corniche uma das chaves para se ser bem-sucedido, pelo que os adeptos foram brindados com uma corrida altamente estratégica.

Ao optar por realizar um longo ATTACK MODE de seis minutos mais para o final da corrida, Vergne conseguiu tirar partido dessa situação estratégica, mantendo-se na luta por um dos lugares do pódio quase até ao final da mesma. No entanto, uma última volta bastante agitada fê-lo cair do quarto para o setimo lugar nos derradeiros metros da corrida.

Inevitavelmente desiludido com esse resultado, o único Bicampeão da disciplina voltou a somar importantes pontos, tanto para si no Campeonato de Pilotos, como para a DS. Após quatro corridas das 16 que compõem a época, Vergne, ocupa o 6º lugar provisório.

Já Maximilian Günther, saindo da sexta posição na grelha de partida, viu-se, infelizmente, forçado a abandonar após uma colisão na terceira curva do traçado saudita, na primeira volta da corrida. Depois de ter somado o máximo de pontos no confronto de sexta-feira à noite – pole position, vitória na corrida e volta mais rápida – o piloto alemão passou a ocupar o 4º lugar no Campeonato de Pilotos.

No Campeonato de Equipas, a DS PENSKE é, também, quarta classificada, a apenas cinco pontos da liderança.

Saindo da Arábia Saudita, o Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E segue para a costa leste dos EUA, para o E-Prix de Miami, a ter lugar a 12 de abril, na que será a quinta corrida da Temporada 11 da disciplina.

Eugenio Franzetti, Diretor da DS Performance:

“Hoje tivemos uma corrida muito diferente da de ontem e mais difícil para nós. Depois de um contacto na primeira volta, o Max foi obrigado a abandonar porque o seu carro estava muito danificado. Já o JEV fez uma excelente corrida, subindo do 12º lugar da grelha para o 7º lugar final. Mas, com toda a honestidade, estávamos à espera de melhor, pois ele ainda estava a lutar por um lugar no pódio a algumas curvas do fim. No entanto, saímos de Jeddah satisfeitos porque fizemos bons progressos em ambas as classificações (Equipas e Pilotos) e a diferença para os líderes é muito pequena. Podem contar connosco para mantermos o ritmo enquanto nos preparamos para a corrida de Miami.”

Jean-Éric Vergne, Campeão de Fórmula E em 2018 e 2019:

“Foi uma boa corrida hoje, mesmo que o resultado não tenha sido o que queríamos. É claro que o meu objetivo era fazer melhor, mas a Fórmula E é assim, às vezes corre como queremos, outras vezes não. Na última volta perdi alguns lugares, apesar de ter estado no grupo da frente durante toda a prova. Considero que fizemos uma corrida muito boa, partindo do 12º lugar e lutando no top-3 durante maior parte do tempo. O resultado é frustrante, mas o lado positivo é que fizemos um bom trabalho com a equipa. Ontem, conquistámos alguns pontos importantes, como equipa e para o Max e para mim. Hoje terminei nos pontos pela quarta vez em quatro corridas. Por isso, vamos continuar a trabalhar arduamente como temos feito até aqui e estou convencido de que vamos continuar a fazer progressos nas próximas corridas.”

Maximilian Günther, Piloto de Fórmula E:

“No geral, foi um fim de semana muito positivo para nós. Tivemos um bom desempenho nos dois dias. Ontem foi um dia de sonho. Hoje, voltámos a estar muito sólidos. De facto, fiz o melhor tempo nos Treinos Livres e passei à fase final da Qualificação. Partindo da terceira linha, tinha grandes esperanças de, pelo menos, lutar por um lugar no pódio. Mas depois foi o que aconteceu na terceira curva... tentei passar ao lado de outro carro e bloqueei as rodas dianteiras durante a travagem. Tentei abrandar, mas era demasiado tarde, tinha-me tornado um passageiro no meu carro. Houve um contacto e os danos significaram o fim da minha corrida. É realmente uma pena e lamento sucedido. Agora temos de esquecer o que aconteceu e concentrarmo-nos no futuro. O mais importante é que a equipa está a ter um bom desempenho e estamos a trabalhar muito bem em conjunto. Provámos isso ao longo do fim de semana e estou ansioso por voltar a demonstrá-lo nas próximas corridas.”